por Sari Koivukangas
Hoje vamos conversar sobre algo que talvez você nunca tenha parado para pensar, mas que influencia profundamente sua vida, seus relacionamentos e seu desenvolvimento.
A pergunta é simples: VOCÊ USA TODAS AS SUAS QUALIDADES?
Vamos entender isso lendo este livro do Dr. Norberto R. Keppe: A Metafísica Trilógica – A Libertação do Ser, Volume I.
Dr. Keppe criou o método psicolinguístico trilógico que nós, professores, aplicamos na Millennium e, com isso, conseguimos ajudar os alunos a superarem os bloqueios na comunicação.
Keppe diz o seguinte no livro:
“O ser humano pensa que, se usar suas qualidades, elas se gastarão.” (p. 30)
Existe uma ideia de que afeto, inteligência, criatividade e dons são como uma pilha: quanto mais se usa, mais enfraquecem. E é justamente por causa dessa inversão que muitos não usam suas qualidades.
Outro trecho diz:
“O ser humano acredita que, se não usar suas qualidades, elas se conservarão para sempre, e não que, se usá-las, terão um incrível desenvolvimento; essa ideia atingiu países inteiros, como os que seguem uma filosofia racionalista ou aqueles que permaneceram atrasados por causa de suas emoções.” (p. 30)
Em seguida, ele analisa um caso:
“O cliente C.W. afirmou que não usava suas roupas boas porque tinha a ideia de que as gastaria.
— Na vida psíquica, apresenta o mesmo problema, acreditando que, se usar suas qualidades, elas se corromperão.
— Nesse caso, tenho a mesma patologia dos poderosos, que guardam suas riquezas, não se desenvolvendo e não permitindo que os outros as usufruam.” (p.30)
Olha que interessante! O cliente percebe que não usa suas roupas boas porque acha que vai gastá-las. Você também faz isso? Compra e guarda no armário e continua usando as roupas velhas?
O analista interpreta que, na vida psíquica, ele apresenta o mesmo problema: não usa suas qualidades, pensando que assim as preserva. Isso é mais comum na nossa vida do que normalmente notamos.
Quer ver outros exemplos de como isso se manifesta?
Por exemplo, você está em uma reunião, tem uma boa ideia, mas não compartilha, achando que vai “ficar sem mais ideias”. Ou então guarda uma roupa bonita no armário, um perfume caro que nunca usa, até que se evapora. Um carro na garagem ou um apartamento na praia que nunca usa. Tem gente que compra um sofá novo e cobre com plástico para não gastar.
Já viu alguém ganhar uma garrafa de vinho e, ao descobrir o preço, nunca mais teve coragem de bebê-la?
Isso tudo revela uma avareza interna: uma dificuldade de dar o que temos de bom. Guardamos nossos melhores recursos acreditando que, assim, os preservaremos. Mas o que acontece é o contrário.
O que a pessoa faz no exterior, faz igualmente no interior. É avarenta também com afeto e inteligência, pois pensa que, assim, os guardará. Mas é justamente usando as qualidades que elas se expandem. O mesmo acontece com o idioma. Há pessoas que pensam que, se falarem inglês, vão “gastar” o inglês que sabem — quando, na verdade, é justamente ao colocá-lo em prática que o idioma melhora.
As qualidades se expandem na ação. Quanto mais amor a pessoa dá, mais ela recebe. A criatividade se desenvolve quanto mais é usada. E o inglês (ou outro idioma) melhora quando você se arrisca e fala. Você se cura do perfeccionismo em ação — ou seja, errando bastante!
Os talentos florescem na prática, não se você os esconder. No início, muitas vezes você não será aplaudido — muito pelo contrário. Mas se tiver uma certa fé, você vai se aperfeiçoando naquilo que faz.
Você já refletiu sobre isso na sua vida? Consegue detectar essa avareza? Qual parte de você está guardada? Quais talentos estão presos por medo de se esgotarem? Você poderia ser mais feliz e bem-sucedido se conscientizasse essa inversão.
Na Millennium, ajudamos você a resgatar suas qualidades, compreendê-las e, principalmente, colocá-las em ação. Porque um órgão que não é usado… atrofia. Uma perna que não anda, atrofia. O mesmo com as qualidades. Mas, se forem usadas, aí sim — aí haverá muita alegria.
Você já ouviu falar da inversão?
Foi uma descoberta do Dr. Keppe. Ele percebeu que o ser humano vê a realidade de forma invertida — de ponta-cabeça. Por isso, considera mal o que é bom e é atraído pelo que lhe faz mal. Por exemplo, pensa que o amor machuca, que a verdade prejudica, que o trabalho estraga sua vida, e que o ideal é se aposentar ou ganhar na Mega-Sena para não fazer mais nada.
Veja o que mais aprendemos no livro Metafísica I:
“A ideia de grande parte dos seres humanos é a de que o trabalho estraga a vida, devendo cair no ócio para se conservar como o cadáver na salmoura; é por esse motivo que o indivíduo passa a vida inteira esperando a aposentadoria e, quando finalmente a consegue, torna-se extremamente infeliz, chegando mesmo a perecer imediatamente depois.” (p.30)
Um outro exemplo do livro mostra uma cliente que estava apavorada com uma nova função:
— A que associa essa atividade?
— A muito trabalho.
— Nesse caso, a senhora pensa que colocando-se em ação, irá se prejudicar enormemente.
Como vemos, ela tentava evitar ao máximo qualquer responsabilidade para “não estragar a própria vida”. No entanto, toda satisfação se encontra no desenvolvimento do ato puro — porque está de acordo com a essência, que é o elemento autêntico. (p.31)
A energia é gerada na ação. A ação é que forma a essência do ser. E é isso que buscamos desenvolver.
Você já comprou um presente lindo para alguém e nunca entregou, por vergonha ou por achar que não era o momento certo? Isso mostra que você tem carinho, mas não demonstra amor, não expressa generosidade, a retém.
O maior medo do ser humano invertido é em relação ao afeto — medo de gostar, de compartilhar, de admirar.
Comprou um violão ou teclado com o sonho de aprender, mas deixou encostado por medo de “não ser bom o suficiente”? Conheço muitas pessoas que, ao conhecerem o trabalho do Dr. Keppe, tiraram o teclado do armário, os lápis de cor da gaveta, voltaram a desenhar, tocar, cantar — recuperando uma fonte de alegria que já tinham enterrado.
Quando a pessoa se conscientiza dos seus bloqueios, especialmente da inveja, soberba e inversão, ela resgata muitos talentos que estavam enterrados. Por isso, nas Faculdades Trilógicas, temos também a Academia de Artes — para as pessoas terem apoio para se desenvolverem nesse campo tão próximo do Criador.
Fez toda uma formação, tem conhecimento, mas não se expõe profissionalmente, achando que não é suficiente para ensinar ou liderar? Você já fingiu não saber, para não se destacar? Em um grupo, entende do assunto, sabe a resposta, mas prefere não falar para não parecer “intrometido” ou “melhor que os outros”? O medo da inveja alheia faz com que esconda sua inteligência? E com isso, também limita seu crescimento? Você só vai saber lidar com a inveja alheia se conhecer a sua própria inveja…
Meus alunos da Millennium relatam que os amigos tentam desencorajá-los: “Inglês, pra quê? Na sua idade? Você ainda não aprendeu? Eu não gosto de americanos…” E aí, o que acontece com a pessoa? Se não for esperta, se desanima, deixa para lá — porque não percebe que também tem essa rejeição ao bem dentro de si, que a faz concordar com esses “capetinhas”.
Vê algo errado, percebe o que está acontecendo, mas não diz nada? Na sua cabeça, é por medo de se envolver ou de ser mal interpretado, mas no fundo, é uma forma de prejudicar o outro, a empresa, a si mesmo.
Agora vou mostrar como trabalhamos isso no método trilógico. Em um programa chamado “O Homem Universal”, do Dr. Keppe, ele fala que temos o bem, a verdade e a beleza dentro de nós — mas que estão escondidos e prejudicados por atitudes patológicas. Precisamos conhecer melhor essas barreiras e os professores da Millennium vão te ajudar nesse processo.
Dr. Keppe mostrou um gráfico muito interessante nesse programa (que também trabalhamos nas aulas da Millennium): no centro, estão as qualidades; na camada seguinte, as patologias (inveja, desonestidade, preguiça, arrogância etc.); e, por último, a máscara.
O processo terapêutico começa quando a pessoa deixa a máscara um pouco de lado e começa a se conscientizar da sua psicopatologia. Claro, essa parte é mais difícil. Ninguém gosta de se ver com inveja ou soberba. Mas se fizer esse trabalho interior, terá enormes benefícios, pois as qualidades inatas vão aparecer muito mais — e com o tempo, terá um grande progresso.
Quer aprender a se desenvolver verdadeiramente? Venha conhecer a Millennium.
Aqui, você aprende inglês, francês, espanhol, sueco, finlandês, alemão, italiano, mandarim ou português para estrangeiros, entre outros cursos. Mas muito mais que isso: aprende a se expressar, a compartilhar. Porque perceber como e por que você rejeita usar suas qualidades é o primeiro passo para viver melhor.
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Organizamos uma Aula Magna para que você possa experimentar isso na prática. Será no dia 29 de julho, uma terça-feira, às 8h da manhã.
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Muito obrigada pela oportunidade e espero que essa conversa tenha plantado uma sementinha de consciência aí dentro.
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Millennium Escola de Línguas Keppe & Pacheco — Mais que idiomas, um caminho de autoconhecimento.